sábado, 13 de agosto de 2011

O GOVERNO-GERAL


Diante das dificuldades apresentadas pela maior parte das capitanias, a Coroa portuguesa, na figura do rei Dom João III, decide fundar no Brasil em 1548, um sistema administrativo chamado Governo-Geral. A implantação desse sistema tinha o objetivo de centralizar o poder político e administrativo nas mãos de um representante do rei e viabilizar a colonização. O governador-geral era o representante do poder real na colônia e a partir de meados do século XVIII passou a ser chamado de vice-rei.
O primeiro governador-geral foi Tomé de Souza. Ele recebeu a missão de combater os indígenas que não aceitavam a dominação dos portugueses, aumentar a produção agrícola no Brasil, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata. Com ele vieram todos os funcionários necessários à administração e também os primeiros jesuítas orientados por Manuel da Nóbrega.
Esta medida não implicou a extinção das capitanias hereditárias e até mesmo outras foram implantadas, como a de Itaparica, em 1556, e a do Recôncavo Baiano, em 1566. No século XVII continuaram a ser criadas capitanias hereditárias para estimular a ocupação do Estado do Maranhão.
Somente no século XVIII, durante o reinado de D. José I (1750-1777) e do seu ministro marquês de Pombal, as capitanias hereditárias foram extintas.
O Governo-geral vigorou no Brasil de 1548 até a chegada da família real, em 1808.

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